Hoje ela pode ser considerada uma unanimidade: é raro encontrar alguém que não goste da Pirâmide do Louvre, um dos símbolos incontestáveis de Paris.
Mas houve um tempo em que a pirâmide de vidro de pouco mais de 20 metros de altura foi duramente criticada. As controvérsias em torno de sua construção chegaram até a tomar rumos políticos - os defensores do patrimônio acabaram apoiados pelos direitistas e os que eram favoráveis às audácias arquitetônicas pelos esquerdistas. Os mais conservadores alegavam que ela arruinaria a hamoniosa perspectiva entre o Louvre e o Arco do Triunfo, e que estilos arquitetônicos tão diferentes eram totalmente incompatíveis.
20 anos: tempo mais do que suficiente para que a pirâmide do Louvre se tornasse um clássico parisiense.
Para acirrar a discussão, surgiu até uma lenda urbana que dizia que a pirâmide havia sido construída propositalmente com 666 placas de vidro - número que para os mais religiosos, nunca indicou boa coisa. Na verdade, nem de forma proposital, nem por obra do acaso: a pirâmide do Louvre é formada por 603 losangos e 70 triângulos de vidro.
Foto HDR da pirâmide do Louvre (Floriden, Paris 2008).
Mas entre críticas, mitos e controvérsias, ela foi inaugurada no dia 30 de março de 1989 na cour Napoléon do Musée du Louvre. Vinte anos mais tarde, a criação do arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei (hoje com 91 anos de idade) é um dos lugares mais visitados de Paris. O Louvre passou dos 3 milhões de visitantes anuais de 1989 para os 8,5 milhões de 2008. Depois da Vênus de Milo e da Mona Lisa, a pirâmide do Louvre ocupa o terceiro lugar no ranking das obras mais apreciadas pelos visitantes do maior museu do mundo.
Amplo e modernoso: assim é o amplo interior da pirâmide, a principal porta de entrada do Louvre.
Já a Pyramide Inversée du Louvre (Pirâmide Invertida do Louvre) que complementa a obra, fica no Carrousel du Louvre e tem ao todo 84 losangos e 28 triângulos. Quem viu o filme O Código Da Vinci deve se lembrar da cena final em que o personagem Robert Langdon aparece de pé sobre a base da pirâmide invertida. Na verdade a base dessa pirâmide não é acessível às pessoas, já que ela é muito bem cercada por arbustos no centro da Place du Carrousel - uma rotatória inacessível aos pedestres.
Eu sei, Joãozinho... Eu sei... O Tom Hanks andou lá em cima... Mas me explicaram que não é nada salutar tentar fazer igual. É assim que você vai ver a pirâmide invertida do Carrousel du Louvre.
Curiosidade: O projeto do edifício-sede da EDF em La Défense também é de autoria de Ieoh Ming Pei.
Mas houve um tempo em que a pirâmide de vidro de pouco mais de 20 metros de altura foi duramente criticada. As controvérsias em torno de sua construção chegaram até a tomar rumos políticos - os defensores do patrimônio acabaram apoiados pelos direitistas e os que eram favoráveis às audácias arquitetônicas pelos esquerdistas. Os mais conservadores alegavam que ela arruinaria a hamoniosa perspectiva entre o Louvre e o Arco do Triunfo, e que estilos arquitetônicos tão diferentes eram totalmente incompatíveis.
20 anos: tempo mais do que suficiente para que a pirâmide do Louvre se tornasse um clássico parisiense.
Para acirrar a discussão, surgiu até uma lenda urbana que dizia que a pirâmide havia sido construída propositalmente com 666 placas de vidro - número que para os mais religiosos, nunca indicou boa coisa. Na verdade, nem de forma proposital, nem por obra do acaso: a pirâmide do Louvre é formada por 603 losangos e 70 triângulos de vidro.
Foto HDR da pirâmide do Louvre (Floriden, Paris 2008).
Mas entre críticas, mitos e controvérsias, ela foi inaugurada no dia 30 de março de 1989 na cour Napoléon do Musée du Louvre. Vinte anos mais tarde, a criação do arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei (hoje com 91 anos de idade) é um dos lugares mais visitados de Paris. O Louvre passou dos 3 milhões de visitantes anuais de 1989 para os 8,5 milhões de 2008. Depois da Vênus de Milo e da Mona Lisa, a pirâmide do Louvre ocupa o terceiro lugar no ranking das obras mais apreciadas pelos visitantes do maior museu do mundo.
Amplo e modernoso: assim é o amplo interior da pirâmide, a principal porta de entrada do Louvre.
Já a Pyramide Inversée du Louvre (Pirâmide Invertida do Louvre) que complementa a obra, fica no Carrousel du Louvre e tem ao todo 84 losangos e 28 triângulos. Quem viu o filme O Código Da Vinci deve se lembrar da cena final em que o personagem Robert Langdon aparece de pé sobre a base da pirâmide invertida. Na verdade a base dessa pirâmide não é acessível às pessoas, já que ela é muito bem cercada por arbustos no centro da Place du Carrousel - uma rotatória inacessível aos pedestres.
Eu sei, Joãozinho... Eu sei... O Tom Hanks andou lá em cima... Mas me explicaram que não é nada salutar tentar fazer igual. É assim que você vai ver a pirâmide invertida do Carrousel du Louvre.
Curiosidade: O projeto do edifício-sede da EDF em La Défense também é de autoria de Ieoh Ming Pei.
Tudo que é inovador gera polêmica. Conheci o Louvre em 1980 e mesmo sendo uma grande admiradora de projetos arquitetônicos arrojados, confesso que na época dessa celeuma achei que a Pirâmide entraria em choque com a arquitetura tão harmoniosa do local.Ledo engano.Foi um casamento perfeito de estilos, acrescentando mais beleza onde não imaginava que fosse possível.
ResponderExcluira eu acho que essas sociedades ae, fizeram isso não preocupado muito com a aparência, massim no significado esses simbolos maçônicos estão por toda parte no mundo tanto na arquitetura e nos filmes, querendo demonstrar para nós o seu poder.
ResponderExcluirhttp://therevelatti.blogspot.com
sim de fato o simbolismo faz parte da história da cidade a séculos, porém além de arte e simbolismo quem sabe podemos acrescentar tecnologia muito avançada rs.
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