Algumas peças vieram de Toulouse, sendo reunidas no porto de Pauillac sobre o Garonne, e seguiram pela água até o Havre. Uma embarcação - a que transportou os foguetes Ariane - subiu então o Sena até a ponte de Puteaux, onde esperou um comboio rodoviário excepcional. O Mirage III e o Rafale chegaram domingo à noite passando pelo subúrbio, após um minucioso preparo na fábrica da Dassault de Argenteuil. A noite mais delicada foi a da última segunda-feira: quando uma grua de 130 toneladas foi conduzida pela DHL para desembarcar os helicópteros Cornu (de 101 anos) e o CE130 da Eurocopter.
Foi cogitado dos aviões leves e helicópteros aterrissarem diretamente na Champs-Élysées. “Tecnicamente, não haveria nenhum problema. As aeronaves podem progredir em segurança acima do Sena, virar na Place de la Concorde e aterrissar na parte inferior da Champs-Élysées. Nenhum edifício seria sobrevoado.” Explicou um piloto que trabalhou na operação ao jornal francês Le Figaro. Precisaria apenas obter autorizações administrativas que até o momento não foram concedidas. “Uma pena, porque teria sido um excelente treino para as intervenções de emergência que às vezes são necessárias em Paris”, lamentou outro piloto da Segurança Civil em entrevista ao jornal.
Transformar a Champs-Élysées num autêntico porta-aviões é mesmo comemorar o aniversário em grande estilo.
Fotos: Maquete do lançador de satélites Ariane V, cockpit Airbus e Dassault Rafale da força aérea francesa.
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