O que pode haver em comum na história de uma vampira apaixonada por um mochileiro, um mímico melancólico, uma imigrante mexicana que trabalha como baby-sitter e um guarda de estacionamento sem dinheiro? Fácil: Todos estão apaixonados em Paris - e por Paris.Em uma montagem de vários filmes de curta-metragem, nos quais cada história se passa em um arrondissement da cidade, o filme Paris, je t'aime, de 2006, conta histórias de amor engraçadas, tristes e algumas vezes surreais de pessoas comuns que vivem nas mais diversas partes da cidade.
Um filme bonito, tocante e, algumas vezes também, estranho (por que não?). Coloquei no post um extrato do filme. A parte que conta a história de uma americana solitária que vem à Paris para aprender francês. Esse trecho - um dos mais bonitos, na minha opinião - mostra situações engraçadas (através das dificuldades que ela ainda tem com o idioma, ao confundir Simon Bolivar com Simone de Beauvoir) e sensíveis, como em uma cena verdadeiramente sublime: o exato momento em que ela descobre que está irremediavelmente apaixonada pela cidade e a cidade por ela, mostrando que para sentir a vida em plenitude por aqui basta ter sangue correndo nas veias, um sandwiche nas mãos e um banco de praça - Paris se encarrega de todo o resto. Essa cena grudou em minha memória desde que vi esse filme em uma das poucas salas que o exibiram em São Paulo.
No Submarino: Paris, je t'aime
Na Fnac: Paris, je t'aime
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