Sempre que passo pela place de la Contrescarpe no 5° arrondissement acabo, inevitavelmente, me desviando um pouco do caminho e me detendo, por alguns instantes, diante deste endereço.
Ernest Hemigway, um de meus escritores favoritos, viveu ali com Hadley, sua primeira esposa, entre janeiro de 1922 e agosto de 1923. Na época Hemingway era ainda um jovem aspirante a escritor que se mudara para Paris para escrever e tentar se lançar na carreira.
Ainda sem a barba característica, a fisionomia de Hemingway em sua temporada na rue du Cardinal-Lemoine.Ernest Hemigway, um de meus escritores favoritos, viveu ali com Hadley, sua primeira esposa, entre janeiro de 1922 e agosto de 1923. Na época Hemingway era ainda um jovem aspirante a escritor que se mudara para Paris para escrever e tentar se lançar na carreira.
O apartamento localizado no 3° andar do edifício era pequeno e muito simples, com apenas dois cômodos e uma cozinha. Ali Hemingway escreveu My Old Man durante o verão de 1922 - conto que faz parte de Three stories & ten poems, seu primeiro livro publicado em 1923. Detalhe da capa de Three stories & ten poems, primeiro livro de Ernest Hemingway.
O imóvel ostenta em sua fachada uma placa onde podemos ler uma frase extraída do livro Paris é uma festa, que Hemingway escreveria anos mais tarde:
"Tel était le Paris de notre jeunesse au temps où nous étions très pauvres et très heureux." ou, na minha tradução livre: "Tal era a Paris da nossa juventude em um tempo onde éramos muito pobres e muito felizes." A rue du Cardinal-Lemoine estende-se da margem esquerda do Sena até a place de la Contrescarpe. Seu nome rende homenagem ao cardeal francês Jean Lemoine. O mestre trabalhando.
Hemingway acabou se mudando do apartamento para viver no Canada, por conta de um emprego que conseguira no jornal The Toronto Star em 1923.
74, rue du Cardinal-Lemoine
Metrô: Cardinal-Lemoine linha 10 ou Place Monge linha 7
2 comentários:
Adorei o Post Jack... como sempre você empresta um toque especial a uma história ou a um local. Adorei a foto dele jovem... era bem bonitão o rapaz, não?
Abraço,
Claudia
Pois é, Claudia... O moço era mesmo bem apessoado. De qualquer maneira, ainda sigo na esperança de chegar aos 60 com uma barba bem alinhada daquelas. Um gros merci pelo seu comentario !
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